A Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Laguna encerrou o inquérito policial sobre o caso Amanda Albach, jovem morta a tiros após ser obrigada a cavar a própria cova na Praia do Sol, no Sul do estado. Além do suspeito que confessou o assassinato, outros dois investigados que haviam sido colocados em liberdade durante as investigações voltaram a ser presos. Três mandados de prisão foram expedidos e cumpridos na sexta-feira (21).
Durante as investigações, a Polícia Civil deflagrou duas operações. Em 2 de dezembro, os três investigados foram presos temporariamente, com o apoio da Divisão de Homicídios e Pessoas Desaparecidas do município de Canoas (RS). Em 3 de dezembro, o cadáver da vítima foi encontrado, após a confissão de um dos investigados. Os outros dois suspeitos, um homem e uma mulher, foram soltos pela contribuição com a investigação e falta de provas, mas divergências nos depoimentos quando confrontados com provas do crime resultaram na nova prisão dos dois.
Com o encerramento do inquérito, a Polícia Civil concluiu que os três investigados, em conjunto, torturaram Amanda Albach para que ela desbloqueasse o seu celular e prestasse esclarecimentos a eles. Também foi constatado que os três suspeitos mantiveram a vítima em cárcere privado entre as 11h às 19h do dia 15 de novembro, e participaram do homicídio qualificado da vítima e do crime de ocultação de cadáver.
Entenda o caso
Em 12 de novembro, Amanda Albach avisou à mãe, que mora em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba (PR), que passaria o fim de semana em Santa Catarina. Primeiro ela iria para Imbituba, onde encontraria um casal de amigos e um homem, e depois iria para Florianópolis.
Já em Santa Catarina, no dia 14 de novembro, Amanda foi para uma festa em Jurerê Internacional com os amigos, onde foi vista pela última vez. O corpo da jovem foi encontrado enterrado na praia do sol, em Laguna, em 3 de dezembro. Ao todo, foram 19 dias de desaparecimento.