Um asteroide que chamou a atenção dos especialistas, pela quantidade de metais preciosos que pode conter, será estudado pela equipe da Nasa. Uma aeronave foi lançada em direção ao objeto, que possui um valor estimado acima de 50 quintilhões de reais, o que representa mais que a economia mundial. Com o estudo, a agência norte-americana espera entender mais sobre a formação de planetas rochosos.
“Ao estudar o asteroide Psyche, esperamos compreender melhor o nosso universo e o nosso lugar nele, especialmente no que diz respeito ao núcleo metálico misterioso e impossível de alcançar do nosso planeta natal, a Terra”, disse Nicola Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas.
Rumo ao asteroide
A espaçonave Psyche, que leva o mesmo nome do asteroide, foi lançada na última sexta-feira (13). Ela levará cerca de seis anos para chegar até à principal cintura de asteroides, entre Marte e Júpiter. Os especialistas devem percorrer 2,2 mil milhões de milhas, ou seja 3,6 mil milhões de quilómetros, até chegar ao destino.
A espaçonave ainda ficará em órbita com a Terra pelos próximos três meses, para que a equipe possa realizar verificações nos propulsores e sistemas de íons elétricos-solares, que estão sendo usados pela primeira vez em uma missão interplanetária.
Já quando atingir o 16 Psyche, a sonda ainda ficará rodeando o asteroide por mais 26 meses, com o objetivo de determinar a gravidade dele, propriedades magnéticas e composição.
Asteroide mais valioso que a riqueza da terra
O asteroide é o maior dos vários meteoros ricos em minerais conhecidos no sistema solar. Ele possui um diâmetro de aproximadamente 279 km e um comprimento de 232 km.
Por conta do alto nível de ferro-níquel metálico, os cientistas da Nasa acreditam que o Psyche é o núcleo parcial de um antigo planeta. “Um bloco de construção de um planeta primitivo”, divulgou a agência.
Apesar de toda a riqueza que se estima ter no asteroide, o objetivo da missão da Nasa não é fazer uma mineração espacial, mas buscar respostas sobre a formação e funcionamento dos núcleos de planetas rochosos.
Com informações do Portal ND+.
Invalid license, for more info click here