O Grupo de Trabalho da Frente Parlamentar de Segurança Alimentar e Nutricional da Alesc se reuniu na assembleia nesta terça-feira (16), e definiu como a primeira meta, construir uma rede de dados reais sobre a situação de catarinenses que vivem na linha de pobreza.
O grupo quer esclarecer se 715 mil pessoas são pobres ou miseráveis e passam fome no estado, conforme dados do IBGE ou se são cerca de 300 mil, conforme dados de pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O assessor técnico do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), Eduardo Rocha, explicou que o Grupo de Trabalho da Frente Parlamentar realizou essa primeira reunião para discutir diretrizes que irão dar um rumo para os próximos meses. “Esse trabalho vai estar alicerçado em cima de alguns dados importantes do estado, primeiro é que 715 mil pessoas em Santa Catarina estão em situação de vulnerabilidade social. Isto significa em algum grau de insegurança alimentar, seja a severa, que é a fome, a moderada e a leve.”
A insegurança alimentar pode ser destrinchada em três níveis, leve, moderada e grave. A leve é quando há receio de passar fome no futuro próximo. Já a moderada é quando há restrição na quantidade de alimentos para a família. Por fim, a greve ocorre nas famílias que se deparam com a falta de alimentos na mesa.