Alesc apresenta relatório final sobre rompimento de reservatório da Casan no Monte Cristo

Alesc apresenta relatório final sobre rompimento de reservatório da Casan no Monte Cristo
Foto: Divulgação

O deputado Ivan Naatz (PL), presidente da comissão especial, confirmou para esta terça-feira (19) a leitura e votação do relatório final dos trabalhos sobre o rompimento do reservatório da Casan, depois de uma semana de vista coletiva para que todos os integrantes do colegiado pudessem analisar o texto de 145 páginas.

O rompimento da estrutura, em setembro do ano passado, atingiu casas, inundou estabelecimentos comerciais, arrastou carros e derrubou postes de iluminação pública, atingindo ao todo 179 famílias que pediram reparação dos prejuízos.

O relator da comissão, deputado Mário Motta (PSD) antecipou que as conclusões e sugestões do relatório, foram obtidas em trabalho conjunto com os peritos e as perícias desenvolvidas, tanto pela Polícia Civil, como pela Polícia Científica, que fizeram os inquéritos, como, também, pelo Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual e Controladoria Geral do Estado.

Depois de aprovado, cópias do relatório para adoção de providências serão encaminhadas a estes órgãos, além da própria Casan, à Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina, ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia e também à Procuradoria Regional do Trabalho.

Já, o presidente da Comissão, deputado Ivan Naatz, tem reiterado que o objetivo do colegiado foi o de contribuir com os trabalhos de investigação, inclusive no que tange ao ressarcimento, não só dos estragos materiais causados, mas também do prejuízo à imagem da Casan como empresa pública por parte dos responsáveis que forem apontados como causadores do acidente.

A comissão foi implantada no dia 11 de outubro do ano passado. Desde então, foram realizadas 11 reuniões e ouvidas dez pessoas envolvidas na execução do projeto estrutural e na construção do reservatório, além de funcionários e direção da Casan que antecipou já estar ressarcindo gradativamente os moradores atingidos num montante total estimado em mais de R$ 9 milhões.




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