
A vitória do Avaí sobre a Chapecoense por 2 x 1 na noite de sábado, na Ressacada, foi justa e decisiva para recolocar o Leão da Ilha no G-4 da Série B. Embora o jogo tenha começado equilibrado, com a Chapecoense melhor no primeiro tempo, a equipe da casa soube aproveitar os momentos cruciais da partida, especialmente a falha grotesca do goleiro Léo Vieira logo no início da segunda etapa. O lance, que resultou no gol de Cléber, mudou completamente a dinâmica do jogo, favorecendo o Avaí emocional e taticamente.
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A “entregada” de Léo Vieira foi determinante. Ao demorar para afastar a bola e ser prensado por Cléber, que mostrou muita esperteza e oportunismo, o goleiro comprometeu o bom desempenho que a Chape vinha apresentando até então. Esse tipo de erro em “clássico” é imperdoável e costuma pesar muito no resultado final. O Avaí, que já havia criado algumas boas chances na primeira etapa, soube explorar a insegurança adversária após o gol e cresceu na partida.
A Chapecoense até conseguiu reagir e buscar o empate com Ítalo, após boa jogada de Mailson, numa das raras investidas organizadas do segundo tempo. As mudanças feitas pelo interino Emerson Nunes surtiram algum efeito, mas a equipe sentiu muito a ausência de Mário Sérgio, lesionado, e também a falta de um comando técnico mais presente, já que Gilmar Dal Pozzo, afastado por problemas de saúde, certamente fez falta no banco.
O Avaí, por sua vez, mostrou competência para retomar o controle da partida e liquidar o confronto com um belo gol de Hygor, já aos 39 minutos do segundo tempo. A jogada construída por Barreto pela direita encontrou Hygor bem posicionado para garantir os três pontos. A reta final ainda teve um susto para o time da casa, com a Chapecoense desperdiçando chance inacreditável com João Paulo, mas nada que tirasse o brilho da vitória azurra.

Com o resultado, o Avaí quebrou um tabu incômodo, pois nunca tinha vencido a Chapecoense na história da Série B, e ainda contou com a combinação de resultados no domingo para dormir no G-4, o que dá novo ânimo à equipe comandada por Jair Ventura. Depois de três partidas sem vencer, o triunfo em clássico tem um peso psicológico importante na sequência da competição.