O executivo de futebol da Chapecoense, João Carlos Maringá, participou do Debate da Pan nesta quinta-feira (20), realizado no MundoCar Shopping, em São José, e falou sobre a decisão contra o Avaí, no próximo sábado. Destacou que o adversário é favorito e tem a vantagem do empate, mas reforçou que a Chapecoense está preparada para reverter o cenário. Para isso, será fundamental uma estratégia bem definida e muita aplicação tática. Maringá lembrou que diversas viradas ocorreram em outros estaduais nesta semana, reforçando que o futebol é imprevisível.
Maringá também falou sobre a trajetória da Chapecoense nos últimos meses. Relembrou que pegou o time em 19º lugar na Série B do ano passado e que, com muito trabalho, conseguiram evitar o rebaixamento. Além do desempenho em campo, destacou o esforço na recuperação financeira do clube, que era uma missão quase inviável no início da gestão. Segundo ele, a Chape segue cumprindo etapas e, nos próximos anos, voltará a ser um clube muito forte.
A respeito do primeiro jogo da final, Maringá mencionou lances polêmicos, como o primeiro gol do Avaí e um pênalti não marcado para a Chapecoense. No entanto, reforçou que não tira os méritos do adversário e reconhece a qualidade do elenco avaiano. Sobre a ausência do lateral-direito Maílton, destacou que sua saída no jogo de ida prejudicou a equipe. Ainda assim, o clube está otimista com sua recuperação e tentará contar com ele, já que seu substituto, Igor Inocêncio, sofreu uma lesão grave.
Para a final, Maringá acredita que a Chapecoense deve fazer um jogo seguro, buscando um gol no momento certo e evitando sofrer gols, pois um detalhe pode definir o título. Ele citou a afinidade com o técnico Gilmar Dal Pozzo e destacou que a equipe tem trabalhado intensamente para mudar a mentalidade do elenco, que estava acostumado a perder. Segundo ele, o grupo entendeu a necessidade de comprometimento e competitividade.
Por fim, Maringá adiantou que a Chapecoense já tem reforços encaminhados para a Série B, mas dentro da realidade financeira do clube. Ele alertou que a competição será muito difícil, com 38 rodadas e logística desafiadora. Para o jogo decisivo contra o Avaí, a expectativa é de uma grande final, com presença massiva da torcida da Chape e um espetáculo digno do futebol catarinense.
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