Jogadores do Avaí não treinam em protesto contra salários atrasados

Jogadores deixam estádio sem treinar em protesto contra os salários atrasados    Foto: JP Bianchi/JP News

Os jogadores do Avaí decidiram não treinar na tarde desta quinta-feira (21), em protesto pelos salários atrasados. O grupo se apresentou no clube no início da preparação para o jogo contra o Amazonas, próxima segunda-feira (25), pela 23ª rodada da Série B, mas em seguida deixou o vestiário 30 minutos depois sem realizar atividades previstas para 15h30min e também sem dar entrevistas aos jornalistas. O movimento amplia a insatisfação do elenco, que já havia deixado de concentrar e de falar com a imprensa em rodadas anteriores.

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Na semana passada, os atletas divulgaram uma nota aos torcedores detalhando os valores em atraso, incluindo meses de salários, premiações e compromissos não honrados. A diretoria avaiana, por sua vez, informou nesta quinta-feira que quitou integralmente a folha dos funcionários e atletas de base, mas não apresentou previsão de pagamento para o elenco profissional. “O movimento reforça o compromisso da diretoria avaiana em buscar recursos para normalizar, o mais rápido possível, a situação financeira do clube”, disse o comunicado.

Apesar da tensão nos bastidores, o Avaí terá pela frente um duelo decisivo contra o Amazonas, em casa, onde busca uma vitória para encostar no G-4. Atualmente em oitavo lugar, com 33 pontos, o time precisa somar três pontos para seguir vivo na briga pelo acesso. O atacante Cléber, que disputou a maioria das partidas na competição, será desfalque por suspensão, e a dúvida recai sobre a escolha de Jair Ventura: manter um trio ofensivo ou reforçar o meio-campo, setor que esteve esvaziado no empate com o Operário e prejudicou a criatividade do time.

A expectativa é de grande presença da torcida na Ressacada, já que os ingressos serão vendidos a preço de custo, R$ 20. Com o apoio das arquibancadas, o Avaí tentará superar os problemas fora de campo e dar uma resposta dentro dele. A pressão cresce não apenas pelo resultado esportivo, mas também pela necessidade urgente de soluções da diretoria para encerrar o impasse salarial e evitar que a crise afete de forma ainda mais grave a campanha na Série B.




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