
O Figueirense voltou a tropeçar no Campeonato Brasileiro da Série C e mostrou, mais uma vez, por que está longe de figurar entre os favoritos ao acesso. Mesmo saindo na frente diante do CSA, em Maceió, com gol de Felipe Augusto ainda no primeiro tempo, o time comandado por Pintado não teve competência para segurar a vantagem. Foi dominado na etapa final, sofreu um verdadeiro massacre, e escapou da derrota apenas graças às defesas milagrosas de Igo Gabriel. O goleiro, aliás, foi o melhor em campo, um sintoma claro de que algo vai mal.
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O empate por 1 a 1, apesar de parecer bom pelas circunstâncias, é péssimo para a tabela. Com 15 pontos, o Figueirense segue estacionado, longe da zona de classificação, e já precisa de no mínimo 13 pontos nos últimos seis jogos para sonhar com vaga entre os oito. É um desempenho que exige uma arrancada praticamente perfeita, com pelo menos três vitórias em sequência, algo que o time ainda não conseguiu fazer nesta Série C.
Além da falta de consistência, o problema está também na qualidade da equipe. O time até criou chances claras para matar o jogo em Alagoas, mas pecou nas finalizações, como tantas outras vezes. O Figueira sofre para transformar vantagem em vitória e coleciona empates frustrantes que, na prática, valem pouco. O elenco tem raça, tem apoio da torcida, mas falta um ingrediente básico: competência para definir.
Domingo que vem tem mais um confronto direto, diante do Anápolis. A torcida estará junto, como sempre, mas não é só apoio que faz a diferença. É preciso que o time jogue mais, evolua de verdade e demonstre que ainda pode reagir. A margem de erro acabou. Se quiser manter vivo o sonho da classificação, o Figueirense precisa mudar agora. Ou seguirá patinando, como em tantas outras temporadas recentes.