Termelétrica Jorge Lacerda é vendida por R$ 325 milhões no Sul de Santa Catarina

Foto: Divulgação

A administração da Engie Brasil Energia vendeu nesta segunda-feira (18) o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, localizado em Capivari de Baixo, no Sul de Santa Catarina. O fechamento da transação aconteceu antes do prazo previsto de 60 dias da data de assinatura do contrato de venda, em 30 de agosto de 2021. O comprador é um fundo de investimentos chamado Fram Capital, de São Paulo. O ativo tem capacidade anual instalada de 857 MW. O preço de aquisição de 100% da participação acionária da empresa controlada Diamante Geração de Energia, detentora do CTJL, é de até R$ 325 milhões, dos quais R$ 210 milhões foram pagos no fechamento da operação e R$ 115 milhões estão sujeitos ao cumprimento de determinadas condições precedentes, as quais devem ser concretizadas até o final de 2022.

“A conclusão da venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda é positiva para os planos da Engie de direcionar operações e investimentos aos projetos de energia renovável e infraestrutura de transmissão. Além disso, é importante para que a economia da região Sul de Santa Catarina se reinvente, possibilitando uma transição socialmente justa e reduzindo potenciais impactos em comparação a um processo de descontinuidade das operações no curto prazo”, disse Eduardo Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da Engie Brasil Energia.

Adicionalmente, a Companhia concedeu à Diamante Holding Participações Ltda. uma opção de compra do Projeto da Usina Termelétrica Norte Catarinense, o qual compreende a futura implantação de uma usina a gás natural, com capacidade instalada de aproximadamente 600 MW, localizada no município de Garuva, na região Norte do Estado de Santa Catarina.

Com a venda de CTJL, cerca de 97% da matriz da Engie no Brasil passa a ser renovável, proveniente de fontes de geração hidrelétrica, eólica, solar e biomassa. Outro ativo da Companhia que opera a carvão é a Usina Termelétrica Pampa Sul, com capacidade instalada de 345 MW, e que também está à venda, em linha com a estratégia global do Grupo para saída das operações a carvão até 2027 em todo o mundo.




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