Uma imagem registrada na tarde deste sábado (11) impressionou internautas. Em Laguna, no Sul de Santa Catarina, o mar avançou na praia e “engoliu” carros que estavam estacionados na orla, assustando moradores e turistas na região. Segundo a Defesa Civil, um tsunami meteorológico atingiu a região.
O fenômeno assustador foi flagrado por um morador, que registrou o momento em que os carros eram arrastados pela maré alta, na Praia do Cardoso. “Engoliu os carros tudo”, exclamou o homem assustado. Confira:
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Segundo a Defesa Civil de Santa Catarina, é difícil prever o fenômeno, e sua ocorrência não é comum.
Causas
O fenômeno está atrelado a algum sistema meteorológico como linhas de instabilidade. essa condição atingiu o Sul do Estado, causando o tsunami. Alagamentos costeiros e mar agitado não eram previstos, mas a passagem desta Linha de Instabilidade pelo Litoral Sul provocou o fenômeno, explica o órgão.
Linha de instabilidade
A Defesa Civil explica que as linhas de instabilidade são formadas por células de tempestades aproximadamente contínuas dispostas de forma alinhada.
“Quando passam paralelas à costa, podem gerar mudanças bruscas de pressão atmosférica e rajadas de vento intensas que colaboram para o avanço da água do mar em direção à praia”.
O órgão destaca que as linhas de instabilidade provocam “pulsos” de pressão atmosférica que se propagam perturbando as águas da plataforma continental, que por sua vez tem velocidade de propagação muito próxima à velocidade de avanço da linha de instabilidade, possibilitando uma ressonância quase perfeita entre a atmosfera e o oceano.
A condição climática faz com que a altura da onda seja amplificada e ao se propagar em direção à costa pode se amplificar mais, atingindo alguns metros de altura em um curto poucos minutos, causando a subida rápida de maré, podendo ocasionar ressaca e inundações costeiras.
Temporais no Sul de SC
Segundo o diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil, coronel Cesar de Assunção Nunes, cerca de 12 cidades no Sul do Estado foram atingidas pelos temporais no final de semana. O Órgão depende das Defesas Civis municipais para estimar o número exato e se os municípios atingidos irão decretar situação de emergência.
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