UFSC aprova cotas para trans, travestis e não binários; medida divide opiniões

Foto: Kauê Alberguini/ Divulgação

A Universidade Federal de Santa Catarina aprovou nesta quarta-feira uma política institucional para cotas para transexuais, travestis e não binários. Agora, o público passa a ter direito a 2% das vagas dos cursos de graduação e pós graduação e das vagas presentes em editais de transferências e permanência estudantil aos grupos, incluindo pessoas trans.

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“É a UFSC na contramão do cenário nacional, que é um cenário anti-pessoas trans. A UFSC está dando um passo bastante importante na inclusão e na permanência de pessoas trans e travestis neste espaço. A educação como um direito constitucional e, principalmente, mudando a sociedade e transformando a vida das pessoas trans, travestis, não-binárias e de outras identidades de gênero”, comenta Mariana Franco, pesquisadora em direitos humanos no PPGSSO UFSC.

Porém, a medida gera polêmica. A deputada estadual Júlia Zanatta, do PL, é contra a aprovação e diz que essa é mais uma vitória da esquerda e contribui ainda mais para a divisão social. Ela comenta que há anos a esquerda vem implementando uma divisão social entre raças, classes sociais, etc. “Dividindo, eles conquistam cada vez mais e pregam o ódio entre um e outro”, comenta a deputada de direito, que completa: “Eles nunca quiseram união, nunca quiseram respeito”.

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Para concorrer às vagas reservadas na graduação, na pós e em concursos, será necessário se autodeclarar pessoa trans no ato da inscrição e validar essa condição posteriormente por meio de memorial descritivo, que deverá descrever a trajetória da transição de gênero e o processo de afirmação da identidade de gênero.




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