Suspeito pela morte de chilena na Capital estava em situação de rua e foi acolhido pela vítima

Suspeito pela morte de chilena em Florianópolis estava em situação de rua e foi acolhido pela vítima
Foto: Reprodução

O suspeito de matar uma mulher chilena em Florianópolis estava em situação de rua antes de ser acolhido pela vítima, segundo informações da Polícia Civil. O uruguaio foi preso na terça-feira (17), tentando fugir para o país de origem.

De acordo com o delegado de homicídios da Capital, Ênio Matos, ele ficou hospedado por quatro dias no apartamento da vítima até ela ser encontrada morta no local. Antes disso, o uruguaio estava em situação de rua e foi acolhido pela mulher em Florianópolis.

Inicialmente, a ocorrência é tratada como feminicídio, mas a motivação ainda é desconhecida. Outra suspeita é que tenha sido um latrocínio, já que o suspeito levou o celular da vítima no momento da fuga.

O suspeito foi preso preventivamente na terça-feira (17) em Bagé, Rio Grande do Sul, na fronteira com o Uruguai. Segundo a PCSC (Polícia Civil de Santa Catarina), o homem é de nacionalidade uruguaia e tentava fugir do Brasil em direção ao seu país natal.

Os agentes da Delegacia de Homicídios da Capital identificaram que o homem, após o crime, foi à Rodoviária de Florianópolis e pegou um ônibus em direção ao Rio Grande do Sul. Ele foi localizado em Bagé e preso em flagrante tentando fugir do Brasil.

A PCSC atestou que o uruguaio não tinha endereço registrado no Brasil e tentava voltar ao Uruguai. Ele foi ouvido pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, mas não confessou o crime. A motivação ainda é investigada.

Vídeo mostra suspeito no elevador do prédio da vítima após a morte

Um vídeo mostra ele no elevador um dia após o crime, saindo do apartamento da chilena em Florianópolis, onde ela foi encontrada morta.

A PM foi acionada por volta de 18h de segunda-feira (16) e encontrou o corpo da mulher dentro de casa, com sinais de asfixia. Inicialmente, a ocorrência é tratada como feminicídio, mas a motivação ainda é desconhecida e o caso será investigado pela polícia civil.

A vítima chilena tinha registros policiais por perturbação do sossego, lesão corporal, apropriação indébita, dano, ameaça, injúria e difamação.




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