A Polícia Científica de Santa Catarina, por meio do Setor de Toxicologia Forense, acaba de ser aprovada pelo Unodc (Programa de Proficiência do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), da ONU (Organização das Nações Unidas).
O órgão de Perícia Oficial foi mais uma vez certificado com 100% de exatidão nos exames técnicos relacionados a amostras biológicas. Nos testes realizados em quatro amostras encaminhadas, todas as substâncias contidas foram identificadas corretamente.
A diretora de Análises Laboratoriais Forenses, Kelly Ribas Lobato, conta que esse é o oitavo ano consecutivo em que a Polícia Científica participa do ICE/UNODC (International Collaborative Exercises), sendo certificada com 100% de aproveitamento em todas as edições.
Kelly explica que desde 1995 o Programa Internacional de Garantia de Qualidade do UNODC é um dos Serviços Forenses e Científicos proporcionados pela ONU a laboratórios forenses de toxicologia e análise de drogas em todo o mundo.
“O desempenho da PCI no programa ICE evidencia a qualificação técnica dos servidores e o alto nível de excelência da instituição pericial catarinense. A certificação alcançada nos coloca entre os melhores laboratórios forenses do mundo, por isso, parabéns aos nossos especialistas”, reconhece a diretora.
A perita-geral da PCI, Andressa Boer Fronza, comemorou a conquista e fez questão de cumprimentar os colegas do Setor de Toxicologia Forense, destacando que o resultado reflete a competência, a capacidade profissional e, sobretudo, o compromisso dos servidores com a ciência e a justiça.
“Quando o que está em jogo é a inocência ou a condenação de pessoas, um exame pericial pode ser determinante, por isso, deve ser preciso e encontrar a verdade. Felizmente, aqui em Santa Catarina a Polícia Científica vem cumprindo seu papel com êxito, trabalhando sempre para elevar a qualidade dos serviços prestados à sociedade, aos órgãos de segurança e ao Poder Judiciário”, disse.
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