Segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve um aumento de 0,56% em dezembro, justificado pelo setor de alimentação e bebidas, que registrou um crescimento de 1,11%.
Alimentos
Os itens que mais contribuíram para essa alta foram a batata-inglesa, com expressivos 19,09%, seguida pelo feijão carioca (13,79%), arroz (5,81%) e frutas (3,37%).
Além disso, a alimentação fora do domicílio também teve um aumento significativo em dezembro, registrando uma alta de 0,53%. Tanto lanches quanto refeições ficaram mais caros, com aumentos de 0,74% e 0,48%, respectivamente.
Transportes
O segundo setor que mais impactou a inflação foi o de transportes, com um aumento de 0,48%, o que representou um impacto de 0,10 ponto percentual no índice geral.
A elevação nas tarifas de passagens aéreas, que foi de 8,87%, contrastou com a deflação de todos os combustíveis —óleo diesel (-1,96%), etanol (-1,24%), gasolina (-0,34%) e gás veicular (-0,21%)— que seguraram o índice.
Inflação em dezembro por grupos
Alimentação e bebidas: 1,11%
Habitação: 0,34%
Artigos de residência: 0,76%
Vestuário: 0,7%
Transportes: 0,48%
Saúde e cuidados pessoais: 0,35%
Despesas pessoais: 0,48%
Educação: 0,24%
Comunicação: 0,04%
Inflação em 2023
O IPCA fechou com 4,62% em 2023, superando as expectativas do mercado, mas permanecendo dentro da meta de inflação do CMN (Conselho Monetário Nacional). A meta da inflação para 2023 era de 3,25%, podendo variar 1,5 ponto percentual para mais ou para menos (de 1,75% a 4,75%). Em 2022, a inflação havia sido de 5,79%.
Com informações de ND+.