Servidores do HU/UFSC entram em greve sem previsão de retorno

Foto: UFSC / Divulgação

Servidores da Ebserch (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) que prestam serviços ao HU (Hospital Universitário) da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), entraram em greve nesta segunda-feira (26). Não há previsão de retorno.

Um documento enviado aos secretários municipal e estadual de Saúde explica que consultas eletivas já agendadas serão remarcadas em caso de suspensão. O hospital disse que se compromete a fazer “todos os esforços para a manutenção dos atendimentos de forma a não prejudicar a assistência ao paciente”. Haverá um planejamento diário de atividades, e cirurgias mais urgentes e pacientes em estado grave devem ser priorizados.

O secretário de saúde de Florianópolis, Carlos Alberto Justo da Silva,  disse que espera que a situação se resolva logo. Já a Secretaria de Estado da Saúde (SES) disse que foi informada da greve geral no fim da tarde de segunda-feira, e que vê com preocupação a possível falta de assistência prestada pela unidade. A SES também disse vai preparar hospitais da Grande Florianópolis para absorver uma possível demanda criada pela paralização.

O HU, que é de responsabilidade do governo federal, disse que “está com todos os seus serviços em pleno funcionamento, com adaptações pontuais quando o caso assim exige”.

A Ebserch se posicionou por meio de nota enviada à UFSC. Confira a nota:

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) informa aos empregados que a relatora do dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST),ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, determinou o percentual mínimo de manutenção de trabalhadores, em seus respectivos locais de trabalho, na base de 50% (cinquenta por cento) em cada área administrativa e de 60% (sessenta por cento) para cada área médica e assistencial, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), em caso de descumprimento.

É importante acrescentar que, com o início das manifestações, fica ainda mais clara a vontade dos empregados, semelhante à da Ebserh, em uma resolução rápida para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Diante do impasse nas negociações, a Ebserh peticionou no dia 10 de agosto, no próprio TST, pedido para análise dos ACT’s em curso, requerendo o julgamento imediato do dissídio coletivo, inclusive quanto aos ACTs em aberto.




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