SC lidera ranking nacional de participação da indústria no mercado de trabalho

SC lidera ranking nacional de participação da indústria no mercado de trabalho
Foto: Imagem Ilustrativa/Freepik

Santa Catarina está numa posição diferenciada na geração de postos de trabalho, com baixos índices de desemprego e as menores taxas de informalidade do país.

Segundo os dados mais recentes do Ministério do Trabalho, a indústria catarinense é responsável por 33,5% do total de empregos no Estado, de um total de 893.149 postos de trabalho.

Análise do Observatório Fiesc, aponta que Santa Catarina conta com a maior participação de empregos na indústria na comparação com os demais Estados.

O presidente da Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), Mario Cezar de Aguiar, ressalta que entre os setores que mais empregam estão os segmentos têxtil, de confecções, couro e calçados, de alimentos e bebidas, de construção e de madeira e móveis.

“A participação do setor na geração de empregos coloca a indústria de Santa Catarina em uma posição de destaque em relação ao cenário de oportunidades, demonstrando compromisso contínuo com o desenvolvimento. Temos uma indústria diversificada e com uma distribuição muito equilibrada em todo o território, que oferece ótimas possibilidades de carreira” afirma.

Por isso, a FIESC lançou o movimento Trabalhe na Indústria, que chama atenção para essas oportunidades. O estudo do Ministério aponta ainda que o estado tem a menor taxa de desemprego do país, de 3,2%. A informalidade também é a menor do Brasil, alcançando 27,6%.

A participação das mulheres na indústria catarinense também é destaque, com total de 297.003 pessoas do gênero feminino trabalhando no setor. Isso representa 33,3% dos empregos industriais no estado, a maior participação entre todas as unidades da federação.

“Esses números não refletem apenas o vigor econômico da indústria de Santa Catarina, mas também destacam a importância da igualdade de gênero no mercado de trabalho, especialmente em setores historicamente dominados por homens”, aponta Camila Morais, economista do Observatório Fiesc.

Para o presidente da entidade, o Dia do Trabalho traz a oportunidade de refletir sobre o futuro do emprego na indústria, diante de desafios como a descarbonização e a inteligência artificial, e como esses fatores vão impactar o mercado de trabalho.

“A Fiesc está atenta às demandas da indústria, para oferecer soluções que apoiem a competitividade do setor, mantendo-o cada vez mais atrativo para as novas gerações. O SENAI e o SESI têm um papel essencial nesse sentido, contribuindo para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável e também para capacitar os novos profissionais para inovar”, avalia Aguiar.




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