Em dezembro de 2021, o volume de serviços no Brasil cresceu 1,4% em relação a novembro, na série com ajuste sazonal. Com isso, o setor se distanciou ainda mais do nível pré-pandemia, situando-se em 6,6% acima do nível de fevereiro de 2020, e alcançando seu maior o patamar desde agosto de 2015. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Comparando com dezembro de 2020, o setor de serviços teve sua décima alta consecutiva: 10,4%. No acumulado do ano, o volume de serviços fechou 2021 com crescimento de 10,9%, recorde da série histórica iniciada em 2012. A alta de 1,4% foi puxada principalmente pelo setor de transportes, com destaque para a aviação, que cresceu 10,6%. A única taxa negativa do mês foi dos serviços de informação e comunicação, com queda de (-0,2%).
Regionalmente, houve altas em 19 das 27 unidades da federação. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio do Distrito Federal (9,3%), seguido por Minas Gerais (2,3%) e São Paulo (1,5%). Já o Rio de Janeiro registrou a principal retração (-1,5%).
Frente a dezembro de 2020, o avanço do volume de serviços no Brasil foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com Distrito Federal (21,5%) ), seguido pelo Rio Grande do Sul (13,3%), Santa Catarina (13,1%), São Paulo (13,1%) e Minas Gerais (11,1%). Em sentido oposto, Rondônia (-6,0%), Piauí (-1,8%) e Amazonas (-1,7%) tiveram os únicos resultados negativos do mês.
No acumulado do ano, a alta no volume de serviços no Brasil (10,9%) se deu nos 27 Estados. Santa Catarina ficou acima da média nacional, com um crescimento de 14,7%.