Os catadores e comerciantes de resíduos sólidos recicláveis de Florianópolis estão estudando a implantação de uma rede de comércio da categoria.
Segundo Dorival Rodrigues dos Santos, representante do movimento nacional dos catadores e catadoras de material reciclável – polo Santa Catarina- e Presidente da Federação Catarinense dos catadores e catadoras de material reciclável (SC), o projeto está caminhando para o final e o objetivo da rede é fazer com que os coletados sejam vendidos diretamente para a indústria, para evitar os atravessadores.
Outra questão que está atrapalhando esses trabalhadores é a greve da Comcap (Companhia de Melhoramentos da Capital), pois dependem diretamente da coleta feita pela autarquia.
“Algumas cooperativas, cinco ou seis, não tem um transporte e agora estão sendo afetadas porque não têm mais material dentro dos galpões. A Comcap parou para todas as atividades dessas cooperativas ou associações. São pessoas de baixa renda, que precisam trabalhar para manter sua renda. Quem tem um meio de transporte e pode coletar nos condomínios ou trazer das ruas para ir sobrevivendo.”, explica Dorival.
Em Florianópolis, 150 famílias dependem da coleta feita por 7 cooperativas. Além deles, mais de 1000 autônomos dependem diretamente da coleta de resíduos sólidos recicláveis e também estão sendo afetados pela greve da autarquia, que começou no dia 1 de novembro.