Queda na qualidade do ar classifica Florianópolis como “insalubre” para respirar

Nesta sexta-feira (13), a Capital catarinense amanheceu classificada como “insalubre” para respirar e com o ar 11 vezes mais tóxico do que o normal. Os dados são do site suíço IQAir, que faz o monitoramento em países ao redor do mundo, e que colocou Florianópolis no top 10 do ranking das cidades brasileiras com os piores índices de poluição.

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A presença da chuva em Santa Catarina deve amenizar os altos níveis de poluição do ar na Capital, como explica o coordenador do laboratório de Controle de Qualidade do Ar da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Leonardo Hoinaski. “A chuva tem um papel importante para remover o poluente da atmosfera e arrastar o poluente para o chão”, ressalta.

O site utiliza um índice numérico para classificar a qualidade do ar: de 0-50, a avaliação é boa; de 51-100, moderada; de 101-150, insalubre para grupos sensíveis; de 151-200, insalubre; de 201-300, muito insalubre; e de 301 para cima, perigoso. A nota de Florianópolis, nesta sexta-feira, era de 151. Por volta das 10h40min, o número estava em 158 e a cidade era a segunda com pior ar do Brasil.

Florianópolis está à frente de outras cidades brasileiras como Curitiba e Recife. Já Rondônia e São Paulo, por outro lado, receberam nota de 178 e 166, respectivamente, e são as cidades com o pior índice de qualidade do ar do Brasil nesta sexta.

A orientação do site de monitoramento é para manter as portas e janelas fechadas, usar máscaras e evitar praticar exercícios físicos ao ar livre. O Governo de Santa Catarina publicou na quarta-feira (11) uma nota com orientações à população em relação a qualidade do ar no Estado:

• Hidratação constante: Beba água regularmente, mesmo sem sentir sede;
• Ambientes internos: Utilize umidificadores de ar ou recipientes com água para melhorar a umidade dentro de casa;
• Evitar atividades ao ar livre: Especialmente em horários de maior concentração de poluentes;
• Buscar atendimento médico: Se os sintomas respiratórios ou irritações persistirem, é aconselhável procurar assistência médica.