Quatro pessoas foram sequestradas e torturadas durante o último sábado (16) em Papanduva, Planalto Norte de Santa Catarina, por um grupo criminoso. Entre as vítimas estava o homem de 34 anos, que foi encontrado morto em um rio da cidade. Além dos crimes de tortura, uma das vítimas foi estuprada pelos suspeitos.
O sequestro aconteceu na noite de sexta-feira (15) e tinha como alvo cinco pessoas. Inicialmente, o trio invadiu uma casa para capturar um casal. O crime foi presenciado pelos pais de uma das vítimas e por duas crianças. Em seguida, o grupo tentou raptar mais três pessoas, sendo que uma delas conseguiu escapar.
Segundo informações apuradas pela Polícia Civil, as quatro vítimas foram sequestradas e colocadas em um carro. Enquanto dirigiam, os homens teriam feito algumas paradas para praticar os atos de tortura. Uma das mulheres foi estuprada durante o sequestro.
Uma das vítimas, um homem de 34 anos, sofreu as maiores violências, informou o delegado Cassiano Tiburski.
“A vítima teria sido inclusive ‘empalada’, espancada e queimada com cigarros pelos criminosos. Provavelmente, já morta, foi colocada no compartimento de carga do veículo, quando o bando passou a procurar um local para ocultar o cadáver. Ela acabou sendo jogada no Rio Hercílio na ‘Ponte Coberta’, localidade de Salto Iraputã, limites entre os municípios de Papanduva e Santa Terezinha”, cita o investigador.
O corpo da vítima morta foi encontrado por pessoas que passavam pelo local durante o sábado (16). O cadáver será periciado, o que deve identificar as causas da morte.
Além do homem que foi morto pelos suspeitos, as outras três vítimas do sequestro foram soltas, após passarem cerca de cinco horas sob torturas do trio. Segundo Tiburski, o crime teria sido praticado porque os suspeitos acreditavam que as vítimas eram responsáveis pelo furto de uma moto.
A Polícia Civil fez buscas na região para tentar localizar os suspeitos, mas eles não foram encontrados. Agora, a equipe trabalha para confirmar a identificação do trio e esclarecer a motivação do crime.