Procon de São José notifica 14 supermercados por venda de produtos ‘fake’ com embalagens semelhantes às de marcas tradicionais

O Procon de São José, em Santa Catarina, notificou 14 grandes supermercados e atacadistas da cidade por venderem produtos com embalagens muito similares às de marcas tradicionais, os chamados produtos ‘fake’, que vêm chamando atenção.

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A medida visa proteger os consumidores, que podem se confundir e acabar comprando produtos diferentes do que pretendiam.

O Procon de São José emitiu um alerta formal aos grandes supermercados e atacadistas da região para tomarem mais cuidado na forma como expõem produtos que têm embalagens parecidas com as de marcas famosas.

“Por isso, estamos recomendando aos supermercados e atacadistas que os produtos lácteos e outros similares sejam vendidos em locais separados dos produtos convencionais e que seja afixada, em local visível ao consumidor, a informação da utilização de produtos similares”, diz Tetê Souza, diretor geral do Procon.

Veja como não se confundir no supermercado:

• Leia atentamente os rótulos;
• Entenda as diferenças entre os produtos tradicionais e os similares, geralmente os compostos lácteos similares substituem o leite por soro de leite, amido, açúcar, gordura vegetal e aditivos;
• Fique atento a óleos compostos, cremes culinários e outros produtos;
• Compare os preços, se for muito mais barato do que você costumava comprar, desconfie.

Tetê Souza ressalta que, embora a venda desses produtos seja autorizada por órgãos competentes como a Anvisa, a diferenciação clara é fundamental para garantir a escolha consciente do consumidor.

Segundo a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), as empresas que produzem o “café fake” misturam aos grãos de café outros elementos em sua composição. Alguns produtos incluem partes da planta, como cascas e folhas; outros adicionam açúcar e, em alguns lotes encontrados pela Anvisa, incluem até mesmo terra.

Apesar de algumas pessoas saberem que o produto é de baixa qualidade, muitos consumidores têm optado por consumir o ‘café fake’ por ser muito mais barato, visto que o café é um dos produtos mais impactados pela alta da inflação.