Preço dos transportes apresenta deflação de 1% no mês de Maio

Foto: Divulgação

Números do ICV (Índice de Custo de Vida), calculados mensalmente pela Udesc/Esag, apontam queda no preço dos transportes no mês de Maio, em Florianópolis. O valor dos produtos relacionados a essa categoria caíram 1,27% no mês passado, praticamente invertendo o sinal em relação à alta de 1,31% do mês anterior. A queda foi puxada, principalmente, pelas passagens aéreas, que apresentaram uma redução de 13,2%, e pela gasolina, que ficou quase 4% mais barata nos postos de combustíveis, após o anúncio da Petrobrás de redução do preço de venda às distribuidoras.  Etanol e diesel não tiveram variação.

Além do transporte, outros segmentos apresentaram queda, como habitação (-0,37%), despesas pessoais (-0,48%) e educação (0,16%). No caso da habitação, pesou a queda no preço do gás (-0,88%) também decorrente de mudanças na política de preços da Petrobras.

No sentido contrário, o preço dos alimentos apresentou uma variação positiva de 1% em Maio. O valor dos tubérculos, raízes e legumes teve forte influência nessa elevação, com 3,54% de alta, com destaque para a cebola de cabeça (16,3%). Entre as frutas (1,92%), a maior variação foi a do morango (22,6%). Houve alguma alta em praticamente todos os subgrupos. Apenas as carnes ficaram em média mais baratas (-0,49%) – especialmente o contrafilé (-2,7%) e o filé mignon (-1,1%). Óleos e gorduras mantiveram preços estáveis.

Outros grupos pesquisados: artigos de residência (3,86%), puxada pela alta de 8,7% no preço dos imóveis; saúde e cuidados pessoais (2,17%); serviços de comunicação (1,39%), devido a alta nas tarifas de telefonia celular (3,3%) e fixa (1,8%); e itens de vestuário (0,12%).

Os preços dos produtos e serviços consumidos pelas famílias de Florianópolis subiram 0,42% em maio, uma inflação menor que a abril (0,65%) e que vem caindo aos poucos desde o início do ano. O índice mensal de inflação acumula alta de 3,16% nos cinco primeiros meses de 2023. Já o acumulado nos últimos 12 meses está em 3,47% (ainda afetado pela deflação apurada entre agosto e setembro do ano passado).




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