Preço da gasolina aumenta 10% no ano em Santa Catarina e fecha 2024 em R$ 6,29

Preço da gasolina aumenta 10% no ano em Santa Catarina e fecha 2024 em R$ 6,29
Foto: Imagem Ilustrativa/Freepik

O preço da gasolina em Santa Catarina subiu 10,3% entre a primeira e a última semana do ano em 2024. A variação foi a mesma registrada no preço médio do combustível no Brasil. O levantamento semanal de preços é feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

Segundo dados do levantamento, a gasolina começou o ano passado custando R$ 5,70. Os dois últimos levantamentos do ano, com os preços médios cobrados pelos postos entre 22 de dezembro de 2024 e 4 de janeiro de 2025, o valor era de R$ 6,30.

No decorrer do ano, os números mostram três saltos no preço do combustível. Nos demais períodos, a tendência observada foi de estabilidade no preço do combustível. A Petrobras, inclusive, teve apenas um reajuste no valor do combustível ao longo do ano passado.

A primeira oscilação no preço da gasolina ocorreu no início de fevereiro. Na ocasião, o motivo foi um aumento na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS) cobrada em todos os estados. Em Santa Catarina, o reflexo foi um aumento de R$ 5,65 para R$ 5,90 na média dos preços cobrados nas bombas.

A segunda “onda” de aumento no preço da gasolina no Estado ocorreu na segunda semana de julho, justamente quando houve a única alta no preço da gasolina definida pela Petrobras. Nos postos catarinenses, o aumento de 7% no preço cobrado nas distribuidoras refletiu em um salto de 30 centavos nos preços cobrados dos motoristas catarinenses, fazendo o valor médio do litro passar de R$ 5,90 para R$ 6,20 no Estado.

No caso do etanol, o preço variou 9,2% ao longo de 2024, passando de R$ 4,14 no início do ano para R$ 4,52 no último levantamento de dezembro.

A terceira alta da gasolina no ano ocorreu no início de outubro. Na ocasião, nenhum fator nacional como aumento de alíquotas de impostos ou reajuste da Petrobras interferiu nos preços dos postos de Santa Catarina.

O movimento, segundo dirigentes dos postos catarinenses, ocorreu por conta do aumento de preços aplicado em postos da Grande Florianópolis, onde o valor cobrado nas semanas anteriores estaria defasado, segundo empresários locais. O resultado foi uma elevação do valor médio cobrado, que chegou naquela época a R$ 6,26, mesmo patamar que o combustível seguiu no Estado até o fim do ano.




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