Praia do Moçambique é reconhecida como Reserva Nacional de Surf no Dia Mundial dos Oceanos

Praia do Moçambique é reconhecida como Reserva Nacional de Surf no Dia Mundial dos Oceanos
Foto: Reprodução/Internet

A Praia do Moçambique, um dos refúgios naturais mais preservados e queridos de Florianópolis, acaba de conquistar um título inédito. Neste domingo (8), Dia Mundial dos Oceanos, o local será oficialmente reconhecido como RNS (Reserva Nacional de Surf), integrando um seleto grupo de praias protegidas no Brasil.

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A conquista foi viabilizada pelo Programa Brasileiro de Reservas de Surf, que tem como missão preservar ondas icônicas e os ecossistemas costeiros do país. A iniciativa busca promover a conservação ambiental, valorizar a cultura do surf e fortalecer a conexão entre comunidades e o mar.

Reconhecimento por critérios técnicos e culturais

A nomeação da Praia do Moçambique como Reserva Nacional de Surf é resultado do cumprimento de quatro critérios estabelecidos pelo programa:

  • Qualidade das ondas: reconhecidas por sua excelência para a prática do surf, atraem atletas ao longo de todo o ano;
  • Preservação ambiental: considerada uma das praias mais selvagens e bem conservadas de Florianópolis, com mínima intervenção urbana;
  • História e cultura: o surf é parte essencial da identidade local há décadas, unindo diferentes gerações;
  • Envolvimento comunitário: destaque para a atuação de associações e moradores na preservação da área e promoção do esporte.

Preservação além do esporte

O reconhecimento da Praia do Moçambique como RNS reforça a importância na proteção ambiental. A partir de agora, o local deve ganhar ainda mais visibilidade para ações voltadas à sustentabilidade, conservação da biodiversidade e valorização da cultura do surf.

A oficialização da RNS neste 8 de junho, Dia Mundial dos Oceanos, simboliza o compromisso com a proteção não apenas das ondas, mas de todo o ecossistema marinho e costeiro.

União de forças pela causa

Diversas instituições contribuíram para a conquista, entre elas o Instituto Save Planet, a ASM (Associação de Surf do Moçambique) e a Associação Surf Sem Fronteiras. Todas atuam há anos na proteção ambiental e na promoção do surf como ferramenta de transformação social.

A Fesporte (Fundação Catarinense de Esporte) também apoiou a causa, destacando a importância de integrar esporte e sustentabilidade. A nova titulação posiciona Florianópolis como referência mundial tanto na prática do surf quanto na preservação da natureza.




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