Em reunião na tarde de segunda-feira (13) com a presidência da Celesc, a Delegacia Geral da Polícia Civil determinou a intensificação das medidas de repressão aos furtos e receptação de fiação elétrica em Santa Catarina. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Flávio Ghizoni Júnior, serão ampliados os trabalhos de inteligência e as operações contra esse tipo de conduta criminosa. Os furtos qualificados de fiação e também em unidades da Celesc, como as subestações, têm gerado problemas e risco ao fornecimento, além de prejuízo.
Na reunião em que foram tratadas as ações, o delegado-geral recebeu na Delegacia Geral, em Florianópolis, o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins; o diretor de Distribuição, Sandro Ricardo Levandoski; o assistente da Presidência, André Cesconeto e o chefe da Divisão de Manutenção e Distribuição, Ismael Lima de Borba. Também participaram o diretor de Inteligência da Polícia Civil, Aldo Pinheiro D’Avila e o diretor da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC/PCSC), Verdi Furlanetto.
“Nos últimos anos, em que pese o aumento de investimento em vigilância privada feitos por esta distribuidora, temos registrado um crescente aumento de furtos qualificados em nossas instalações, em especial as subestações”, relatou o presidente da Celesc.
Entre as consequências estão o risco às instalações e à continuidade do fornecimento de energia elétrica, prejudicando a população catarinense de maneira geral, a produção dos diferentes setores (indústria, comércio e serviços), o funcionamento de hospitais, policlínicas e postos de saúde, escolas e creches, os órgãos públicos, iluminação pública, entre outros pontos.
Segundo os registros da Celesc, em 2020 foram mais de 1.800 ocorrências relacionadas ao furto qualificado em instalações da Celesc. Já em 2021, até 15 de novembro, houve mais de 2.300 ocorrências nas mais diversas regiões da área de concessão da Celesc. Em novembro, foi formado na Alesc um Grupo de Trabalho para tratar da segurança nos bairros Campinas e Kobrasol que, além de outros problemas, conviviam diariamente com o furto de fiações.