Polícia Civil ainda não tem prazo para finalizar inquérito sobre o rompimento do reservatório da Casan, em Florianópolis

Após três meses do rompimento do reservatório da Casan, no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, não há punições definidas aos responsáveis pela tragédia, tampouco os inquéritos foram concluídos. De acordo com a Companhia, já foram pagos R$ 9,7 milhões em indenizações.

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Os inquéritos de apurações que estão sendo realizados e sem prazos para finalizações. Por meio de nota, a Polícia Civil informa que “dadas as complexidades dos exames periciais envolvidos, não há data prevista para a conclusão do IP”. Por sua vez, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informa que as diligências estão sendo realizadas em conjunto com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC).

O cenário da comunidade ainda é de reconstrução. Diversas residências estão em reformas, sendo que algumas foram condenadas e as obras de edificação sequer iniciaram.

Essa responsabilidade ficou aos proprietários, que receberam recursos da própria Companhia, onde já foram repassados R$ 3,9 milhões. Contudo, a nota da Casan não aponta o andamento das investigações internas.

Confira a nota emitida pela Casan:

A CASAN informa que todas as famílias cadastradas já receberam indenizações, de forma integral ou parcial. Até a manhã desta segunda-feira (04) a Companhia já efetuou o repasse de R$ 9,7 milhões em indenizações aos moradores da comunidade do Sapé, divididos da seguinte forma:

• Móveis: R$ 3,1 milhões
• Veículos: R$ 2 milhões
• Imóveis: R$ 3,9 milhões
• Despesas de Pronto Pagamento: R$ 324 mil
• Lucros Cessantes: R$ 208 mil
• Aluguéis: R$ 33 mil
• Demais valores (Hospedagem, transporte, refeição, reparos, saúde): R$ 224 mil

Confira a nota da Polícia Civil de Santa Catarina:

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da DP Capital-Continente, informa que o Inquérito Policial (IP) que apura o caso envolvendo o rompimento do reservatório de água da Casan, ocorrido no dia 06 de setembro, no Bairro Monte Cristo, em Florianópolis, está em andamento. Até o momento já foram ouvidas sete pessoas e, dadas as complexidades dos exames periciais envolvidos, não há data prevista para a conclusão do IP.