A Polícia Científica do Estado de Santa Catarina recebeu da ONU (Organização das Nações Unidas), o conceito máximo em programa de qualidade.
Isso quer dizer que houve 100% de exatidão nos exames técnicos relacionados a amostras biológicas. Essa já é a oitava vez consecutiva que o órgão pericial recebe esse certificado.
A perita geral, Andressa Fronza, reforça que o compromisso da Polícia Científica é com a verdade, independente daquilo que o inquérito da Polícia Civil ou do MPSC (Ministério Público) está acusando.
Andressa relata também que, para obter esse grau de exatidão, o trabalho é realizado em três frentes: pronto atendimento, necropsia e análises periciais internas.
“São distribuídas algumas amostras para os laboratórios do mundo todo e, a partir do acerto, é feita essa proficiência e isso demonstra se a instituição oficial demonstra essa aptidão, essa capacidade técnica para analisar corretamente aquela amostra”, explica Andressa Fronza.
Na Polícia Científica de Santa Catarina há cerca de 750 profissionais, sendo 300 peritos oficiais e cerca de 450 auxiliares e papiloscopistas. Ao todo, há 28 divisões técnicas no órgão pericial.
O Programa de Garantia da Qualidade Internacional realiza anualmente o teste de proficiência com a participação de laboratórios de toxicologia e de análise de drogas em vários países do mundo.
A certificação da ONU atribui confiabilidade aos laboratórios em relação às análises toxicológicas e de drogas, além de promover o nivelamento de laboratórios nacionais e internacionais a partir de critérios de qualidade.
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