Ocupação de famílias em Palhoça é desfeita por força judicial

Foto: Gustavo Córdova/ Jovem Pan News Florianópolis

Na manhã desta terça-feira (14) a Polícia Militar iniciou o processo de retirada da ocupação Carlos Marighella no edifício abandonado do Bairro Guarda da Cubatão, em Palhoça. A desocupação ocorre após o pedido de tutela de urgência deferido pela Justiça, que permite a desocupação forçada da ocupação.

Os integrantes foram  transferidos para um ginásio no Bairro Caminho Novo, em Palhoça, que o movimento considera insalubre e sem condições de abrigar famílias. O coordenador da ocupação Carlos Marighella, Filipe Bezerra, diz que a força policial utilizada na operação é desnecessária, uma vez que estão dispostos, desde ontem, a negociar. 

Entenda o fato: 

A Ocupação Carlos Marighella iniciou no dia 07 de maio, e seguiu durante um mês e quatorze dias. A ocupação ocorreu em um prédio abandonado no bairro Guarda do Cubatão, em Palhoça, com a reivindicação por moradia. Segundo os ocupantes, a localização fazia parte do projeto Minha Casa Minha Vida e estava há anos com obras paradas. 

No início do mês de junho, uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina expediu um documento, que deixa claro que as famílias precisariam sair do prédio que não foi concluído totalmente. Durante esse período, a região passou por intensos conflitos entre moradores, Polícia Militar e a ocupação. 

O fato chegou a ser comentado na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.No final do evento, foi apresentada a Carta Aberta dos Movimentos de Moradia e Campanha Despejo Zero, com sete propostas para amenizar os problemas da população nas ocupações organizadas.




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