Há 30 dias acontecia o rompimento do reservatório da Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), no Monte Cristo, em Florianópolis. Fernando Cesar de Azevedo, líder comunitário do local, revela como a comunidade está vivendo após a tragédia.
“Toda vez que olhamos para aquela rua, que hoje chamamos de ‘rua do tapume’, a gente pensa que nunca vai acabar, não vai sair da memória tão cedo, e acho que nunca, de muitos moradores”, destaca.
Segundo ele, a comunidade precisa que a Casan adiante tudo o que for necessário para a reconstrução. “Precisamos que a Casan transforme o Sapé no bairro que ele era”, afirma.
Pela demora na reconstrução, os moradores da localidade chamam a rua atingida como “rua do tapume”. “Estamos recebendo assistência, mas num ritmo menor. Algumas famílias receberam, outras ainda não. O que a Casan gastou não chega a 10% de tudo que precisa gastar com os moradores”, ressalta.
Azevedo afirma que estão buscando acordos com a Companhia. “A proposta da Casan no dia foi de meio salário mínimo, no qual nós não concordamos. Vamos levar essa proposta hoje para adequação e que todos possam receber de uma forma igualitária”, conclui.