O atendimento por meio das motolâncias têm se destacado pela agilidade e eficiência durante o verão, quando há um aumento considerável de turistas no Litoral Catarinense, causando constantes engarrafamentos.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Itapema iniciou na segunda-feira (22), a prestação do serviço com duas motocicletas equipadas com materiais e equipamentos de primeiros socorros.
Em Balneário Camboriú, onde o serviço foi implantado há mais tempo, só ano passado, as motolâncias atenderam 933 ocorrências. Este ano, até 11 de janeiro, foram registrados 45 atendimentos.
A motocicleta é pilotada por um técnico de enfermagem, que realiza o socorro rápido, antes da chegada das ambulâncias e, caso necessário, garantindo o atendimento pré-hospitalar imediato no momento de maior complexidade e estabilização da vítima.
As motolâncias estão equipadas com o essencial para a prestação de cuidados à saúde, como desfibriladores, materiais para controle de hemorragias, equipamentos para suporte básico de vida e outros suprimentos médicos. As motos servem como apoio das UBS (Unidades de Suporte Básico) e das de USA (Suporte Avançado).
“No momento de salvar uma vida, minutos fazem toda a diferença. Por isso, o uso da motolância é fundamental, porque proporciona mobilidade e reduz o tempo de espera do paciente para ser atendido”, ressalta Dionisio Medeiros, diretor do Atendimento Pré-hospitalar (APH) Móvel.
Além disso, Dionísio considera que as motolâncias oferecem outras vantagens, tais como, custo operacional menor, pois diminui o custo com o combustível, manutenção e pessoal, facilita as manobras e o estacionamento próximo aos locais de emergência, permitindo um acesso mais rápido e eficiente.
O acionamento fica sob a responsabilidade da CRU (Central de Regulação de Urgências) de Balneário Camboriú, e a cobertura abrange as cidades de Itapema e Porto Belo.
Expansão das motolâncias
Os secretários de Saúde dos municípios que têm interesse em implantar as motolâncias, devem encaminhar a intenção por meio de um ofício para a Superintendência de Urgência e Emergência da Secretaria de Estado da Saúde, para efetivar o processo.
Antes da implantação do serviço, será realizado um estudo de viabilidade, com detalhamento técnico, para se ter conhecimento se é possível realizar o serviço no município.