Linda Koerich promove tradicional bazar em prol do Hospital Regional em São José

Foto: Rafael Hawk/Jovem Pan News

Há mais de 20 anos os corredores do Hospital Regional, em São José, contam com a presença de Linda Koerich, sempre ouvindo a necessidade dos pacientes e contribuindo para um atendimento humanizado. Foi assim que nasceu a Ação Linda, que este ano chega a 21ª edição.

“Conversamos com os responsáveis, sentamos com pacientes e familiares e nasceu a ideia de fazermos um bazar para arrecadarmos fundos para obras no hospital, sempre com foco no bem-estar tanto dos pacientes quanto do corpo de colaboradores”, relembra Linda Koerich.

A matriarca da família Koerich comemora a proporção e o impacto que a ação ganhou, além de integrar o calendário de ações solidárias da Grande Florianópolis. “Começamos de forma tímida, convidando as amigas e a motivação só aumenta”, comenta.

Dona Linda, como é carinhosamente conhecida, comanda um pequeno grupo, formado por suas filhas, netas e sobrinhas, que manualmente produzem os itens que são comercializados e tem toda a renda revertida para melhorias na instituição.

Nas últimas 20 edições, mais de 25 mil itens foram comercializados e revertidos em trabalho social. “É um prazer podermos transformar os sonhos, os anseios, em realidade. Muitas vezes achamos que estamos fazendo pouco, mas quando esse trabalho chega lá na ponta, àqueles que necessitam, ele se maximiza e ganha proporções enormes”, destaca.

A Ação Linda acontece na próxima quarta-feira (18), das 10h às 19h, no LK Design Hotel, no Centro de Florianópolis. O público encontrará desde itens de cama, mesa e banho, a linha de decoração, obras de arte e itens de vestuário.

“Nosso bazar sempre foi muito democrático e por isso temos itens a partir de R$25 reais e também produtos com valor agregado. Contudo, nosso foco é cada vez mais gerar a conscientização da sociedade da necessidade do olhar apurado para as causas sociais e o fomento da ajuda ao próximo. Cada vez mais a empatia se torna uma necessidade imprescindível”, comenta Linda Koerich.

O público encontrará produtos exclusivos. “São presentes únicos, que o público não irá encontrar em lugar nenhum. Além de ajudar uma ação social de grande impacto, você pode aproveitar e antecipar presentes de Natal ou até renovar itens de sua casa”, indica Linda Koerich.

Com a “mão na massa”

Dona Linda Koerich tem 86 anos e engana-se quem pensa que a idealizadora da ação que leva seu nome não coloca a mão na massa. Além de ser a responsável pela criação e finalização de todas as peças que estarão à venda no bazar, ela também acompanha de perto todos os trabalhos realizados no hospital.

“Tenho orgulho de estar semanalmente no hospital, pois é preciso conhecer as demandas, ouvir aqueles que utilizam deste equipamento e assim, levar carinho e conforto por meio das ações”, pontua.

Todos os produtos que estarão à venda no bazar passam pelas mãos de Linda Koerich e nada passa ao seu olhar minucioso.

“Eu tenho um pequeno ateliê, e ali eu comecei a costurar e a bordar. À noite eu fico na frente da televisão, fazendo meus trabalhos manuais e, principalmente, alimentando a minha alma. Isso é bastante importante. Mas não faço nada sozinha. Conto com uma rede de apoio e é gratificante. Faço esse trabalho na minha casa, no meu tempo, na minha hora. Todos os anos começo a preparar as peças logo depois do carnaval”, conta.

E Dona Linda ainda faz um apelo: “Muito mais do que adquirir um item, o grande legado que este evento propõe é ressaltar a importância de nos doarmos, de olharmos ao próximo e nos comprometermos com os problemas que assolam a nossa sociedade. É esse o desafio que eu proponho a cada um, por menor que seja a sua ajuda, que o faça, pois assim construiremos um mundo melhor”, finaliza Linda Koerich.

Entrevista exclusiva à Jovem Pan news

Linda destaca que é um trabalho que dura o ano inteiro. “Eu começo a trabalhar pelo Carnaval, fico sentada noites inteiras, trabalhando, recortando, aplicando. Todo outubro eu começo a fazer o meu trabalho para não ficar muito próximo do Natal. É uma filantropia, fazer esse trabalho me dá vida”, ressalta.

 




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