O Bairro Ingleses, em Florianópolis, é o que mais registrou focos do mosquito Aedes aegypti, na Capital. Até o momento neste ano foram registrados 705 focos, por fiscais da Prefeitura de Florianópolis. O mosquito é transmissor da dengue, febre amarela e de chikungunya. Os Ingleses tem grande vantagem sobre o segundo lugar, o centro, que registrou 444 focos em 2021 até o momento. Em terceiro fica o Bairro do Rio Vermelho com 441 registros das larvas. Juntando os dois bairros do Norte da Ilha, a região ultrapassa os 1,1 mil focos. O levantamento foi feito pela Jovem Pan News Florianópolis com a Prefeitura da Capital.
Apesar da Prefeitura fazer o cálculo da região do Capivari e dos Ingleses de forma separada, o número é preocupante, pois os dois locais pertencem ao mesmo bairro.
Atualmente a Capital faz ações de conscientização através do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti), uma atividade recomendada pelo Ministério da Saúde. O levantamento permite a identificação de áreas com maior ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, febre de Chikungunya e Zika vírus.
A atividade é realizada por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, com coletas de amostras para definir o Índice de Infestação Predial (IIP).
Como combater a dengue
A Prefeitura dá dicas de como não ter focos do mosquito em casa, comece não acumulando entulhos, escove os potes dos animais de estimação, mantenha a caixa d’água fechada ou telada e limpe periodicamente as calhas, além de virar as garrafas para baixo e manter lixeiras fechadas.
A administração municipal reforça que a população deve dedicar dez minutos por semana para eliminar ou alterar depósitos que possam acumular água por mais de cinco dias.
Focos na Capital em 2021
- 705 / Ingleses
- 444 / Centro
- 441 / Rio Vermelho
- 278 / Capoeiras
- 269 / Canasvieiras
- 269 / Itacorubi