Homem é preso por incitar ataques na Grande Florianópolis pelas redes sociais

Homem é preso por incitar ataques na Grande Florianópolis pelas redes sociais
Foto: Reprodução

O suspeito de incitar os ataques na Grande Florianópolis — ocorridos em outubro de 2024 — nas redes sociais, foi preso em Palhoça na quarta-feira (15). O homem estaria traficando drogas momentos antes de ser preso pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas).

A prisão do homem faz parte da investigação que apura os ataques na Grande Florianópolis. De acordo com o Gaeco, o homem estaria traficando em um ponto próximo à sua casa por volta das 6h e voltava para casa às 8h, quando foi abordado pelos agentes.

Foram encontradas substâncias semelhantes a cocaína no local da abordagem, o que autorizou a prisão em flagrante e a condução do investigado à Central de Plantão Policial da Palhoça.

Além dos integrantes do CyberGAECO, estavam na operação Policiais Militares do BOPE, do 16º e 22ºBPM e equipe Agência Central de Inteligência da PMSC (Polícia Militar de Santa Catarina).

Relembre os ataques na Grande Florianópolis

Os ataques na Grande Florianópolis iniciaram em 19 de outubro de 2024, quando a região ficou com ao menos 17 pontos de bloqueios e as linhas de ônibus de transporte coletivo foram paralisadas.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, foram mobilizados cerca de 60 socorristas para atender ocorrências nos pontos de barricadas em vias públicas, a maioria em Florianópolis e região.

Foram realizadas ações de combate a incêndio em entulhos e limpeza de pistas, com vistas a liberação de trânsito. Em alguns pontos foram queimados entulhos, e em outros foram queimados veículos.

Conforme os bombeiros, ao fim da tarde do sábado, todos os focos de incêndio foram controlados, e todas as vias foram desobstruídas.

Conflito entre facções

Os ataques na Grande Florianópolis estavam relacionadas com um conflito entre o PGC e o PCC, principais facções criminosas que atuam no Estado de Santa Catarina. Barricadas e veículos foram incendiados para mascarar a fuga de bandidos, após uma tentativa de vingança frustrada.

O plano dos envolvidos começou a ser executado no dia anterior, 18 de outubro, quando um homem foi baleado durante um tiroteio no Norte da Ilha. A atuação da Polícia Militar de Santa Catarina reprimiu a ação naquela noite, mas não impediu que o grupo agisse novamente na manhã seguinte.

Ainda não há uma confirmação oficial da Polícia Civil de Santa Catarina, mas existem indícios de que a invasão foi orquestrada pelo PGC (Primeiro Grupo Catarinense) para vingar a morte de um de seus executores, ocorrida no início de outubro, no estado de São Paulo.




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