Greve dos servidores de Florianópolis: prefeitura apresenta propostas, mas paralisação continua

Greve dos servidores de Florianópolis: prefeitura apresenta propostas, mas paralisação continua
Foto: Sintrasem/Divulgação

Apesar das propostas apresentadas pela Prefeitura de Florianópolis para encerrar a greve, o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores de Florianópolis) optou por continuar com a paralisação, que segue sendo considerada ilegal.

A administração municipal sugeriu o prazo até 7 de abril para a mesa de negociações sobre a reforma da previdência e o chamamento imediato de 270 profissionais do magistério, porém, os grevistas decidiram manter a greve, que continua impactando os serviços prestados à população, mesmo com a baixa adesão dos servidores.

Um dos principais pontos apontados como motivadores da greve, é a proposta de reforma da previdência apresentada pela Prefeitura. O projeto está na Câmara de Vereadores e lá poderá ser debatido de forma ampla e democrática, nos próximos 30 dias, pelos representantes eleitos. A nova proposta segue o que já é regra para milhões de brasileiros, sendo orientada pelo sistema adotado pela União Federal e busca sanar um rombo no sistema previdenciário municipal que hoje já é de R$ 8 bilhões.

Na educação, os grevistas são contrários à ampliação do tempo de hora atividade para os professores, destinado ao planejamento das aulas; adequações que visam ampliar o apoio aos estudantes com necessidade de atendimento especial e a reorganização das prioridades no currículo escolar, proporcionadas pela ampliação da oferta de turno integral nas unidades educativas, que abriu espaço para ênfase maior nas disciplinas em que hoje há déficits significativos de aprendizagem – português e matemática, de acordo com análises educacionais.

Outra incoerência nas justificativas do movimento, é a falta de chamamento dos profissionais aprovados em concurso. Na educação, foram chamados 281 profissionais para o ano letivo de 2025, entre professores auxiliares e auxiliares de sala. Na saúde, já foram convocados 40 profissionais, entre técnicos de enfermagem, farmacêuticos, médicos de família, psicólogos, entre outros.

Confira o boletim da situação nesta quarta-feira (19)

Educação

EBM

Atendimento integral – 2
Atendimento parcial – 32
Sem atendimento – 5
Porcentagem de profissionais em greve – 55,7%

NEIM

Atendimento integral -12
Atendimento parcial – 66
Sem atendimento – 6
Porcentagem de profissionais em greve – 44,71%

Saúde

Porcentagem de profissionais em greve – todos os serviços – 17,92%

Centros de Saúde com maior percentual de profissionais em greve – Itacorubi, Estreito, Novo Continente, Cachoeira do Bom Jesus

UPAS – funcionamento normal, com equipes reforçadas




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