Greve de servidores afeta serviços públicos em São José

Foto: Gustavo Cordova/Jovem Pan News Florianópolis

Servidores públicos da educação, saúde e outros setores de São José protestaram nesta terça-feira (31) em frente a Prefeitura de São José. As reivindicações são sobre salário, benefício e condições de trabalho. A direção do sindicato orientou a categoria a votar e, por ampla maioria, aprovou entrar no estado de greve, iniciado nesta terça. 

As informações são do Sintram-SJ (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de São José). As principais razões para a paralisação são perdas salariais de 2020, baixo valor do auxílio-alimentação, convocação de concursados para preencher vagas abertas e suprir as necessidades do município.

A greve deixou a população com déficit em diversos serviços públicos. Nas Ubs (Unidade básica de saúde) o atendimento parcial ocasionou atrasos e formações de filas nesta manhã. As escolas também estão funcionando com o atendimento parcial. No colégio “Forquilhão” – um dos principais centros de ensino do município -as atividades estão paralisadas. O único setor em funcionamento é o do núcleo infantil. 

Foto: Gustavo Cordova/Jovem Pan News Florianópolis

Outras reivindicações são carreira de pós-graduação para o magistério, aplicação do piso do magistério na carreira, implementação do piso dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias, compromisso da Prefeitura em implementar o piso salarial de Enfermagem assim que a lei for sancionada, compromisso de eleição direta para diretores das escolas em 2022 e abono das faltas da Greve em Defesa da Vida de 2021.

Prefeitura de São José 

A Prefeitura de São José traz propostas para as negociações com os servidores. Nele, o órgão se compromete à reposição salarial de 12,47% no serviço público municipal. Além disso, promete que o vale alimentação será destinado a todos os funcionários dos órgãos municipais.

Quanto aos chamados de novos servidores, o município disse estar em processo de contratação de 29 professores e nove técnicos para a Secretaria de Educação. Na Saúde, serão chamados seis médicos clínicos gerais, quatro enfermeiros, quatro odontológicos e seis pediatras. Seis assistentes sociais seriam chamados para a assistência, segundo o ofício.




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