O governador Jorginho Mello se reuniu na manhã desta sexta-feira (17), com parte do colegiado do governo para tratar das fortes chuvas que assolaram o litoral, especialmente a Grande Florianópolis, o Médio e Baixo Vale do Itajaí, Foz do Rio Itajaí e o Litoral Norte.
Na sede da Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil, Jorginho recebeu o balanço das ocorrências envolvendo as forças de segurança, Infraestrutura, Casan, Celesc, Assistência Social e Saúde. No final do encontro, atendeu a imprensa em uma entrevista coletiva.
“É preocupante pra todos nós, porque a chuva vai continuar e a gente pede às pessoas que não relaxem em absolutamente nada porque vai chover hoje, sábado vai ter chuva com vento. Todos os alertas vão continuar pelo sistema novo que adotamos e chega aos telefones celulares de todos. Estamos dando atendimento com toda preocupação, com todo zelo às pessoas. São cerca de mil pessoas desalojadas e desabrigadas em onze cidades. Não está faltando absolutamente nada, estamos fazendo todo o trabalho humanitário através da nossa assistência social”, disse o governador Jorginho Mello.
Desde a quinta-feira (16), Santa Catarina tem recebido apoio e oferta de ajuda de estados como o Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Além disso a Secretaria Nacional de Defesa Civil também entrou em contato com a Defesa Civil catarinense. No entanto, o governador agradeceu a atenção e garantiu que o estado está preparado para enfrentar essa crise por conta própria.
“Todos os governadores me ligaram se colocando à disposição, sempre foi essa a relação que a gente tem de forma muito respeitosa. E eu disse que se a gente precisar a gente pede. Mas a gente tem condições plenas de socorrer, de cumprir todas a nossas responsabilidades sem pedir ajuda. Então a gente agradeceu. O governo federal ligou para o secretario Fabiano se colocando à disposição também e a gente disse a mesma coisa: se for preciso a gente pede ajuda. Está tudo sob controle, não tem dificuldade nenhuma de apoio entre os segmentos e esferas de poder”, esclareceu o governador.
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