O Instituto Maria Schmitt-IMAS, gestor do Hospital Florianópolis, na Capital, faz um alerta sobre um golpe em que criminosos se passam por médicos para extorquir familiares de pacientes internados na UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Segundo Karin Cristine Geller Leopoldo, diretora-geral do Hospital Florianópolis, os golpistas fazem contato tanto com o hospital, se passando por algum médico e solicitam acesso de um paciente, quanto com familiares de pacientes internados.
“Quem recebe essa ligação no hospital não repassa a informação e, como se trata de fraude, o golpista finaliza a ligação. Para os pacientes, eles ligam para algum familiar dizendo que o paciente que está internado na UTI piorou, está com alguma bactéria no sangue ou precisa fazer algum exame e que o hospital não realiza, e pede que o familiar faça um pix de R$ 3 mil a R$ 4.800,00”, detalha.
Karin afirma que não há como saber se existe algum tipo de acesso à informações. Isso porque todos os hospitais de Florianópolis e São José utilizam o mesmo prontuário eletrônico.
“A gente não tem como saber se é alguém que tem acesso a alguma informação de forma externa ao hospital, ou se é alguém de algum hospital que acaba tendo acesso a alguma informação, ou se é uma quadrilha que de alguma maneira tem algum tipo de informação para poder fazer esse tipo de ação”, destaca.
De acordo com a diretora, há cerca de duas semanas o golpe tem sido frequente. Em nota, o Hospital Florianópolis ressalta que todos os serviços prestados são gratuitos fornecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Confira a nota oficial na íntegra:
“O Instituto Maria Schmitt-IMAS, gestor do Hospital Florianópolis, vem através dessa nota esclarecer a sociedade que fraudadores e golpistas estão utilizando o nome da unidade hospitalar para fins de obter dinheiro ilícito. Reiteramos que os serviços prestados no Hospital Florianópolis são 100% SUS. Portanto, não realiza cobranças por nenhum serviço ou atendimento. Qualquer ligação em nome do hospital ou do IMAS solicitando dinheiro ou pedido de transferências/pix, em hipótese alguma, deve ser atendido, pois trata-se de um GOLPE. Informamos também que não entramos em contato para solicitar quaisquer informações particulares e orientamos a não passar qualquer informação, e, se possível, ignorar o contato recebido e comunicar as autoridades. Por fim, reafirmando nosso compromisso com a transparência e sempre primando pela busca em ofertar a população o atendimento humanizado e acolhedor, marca registrada do IMAS, nos colocamos à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.”