
Um homem foi preso na manhã desta quarta-feira (11) em São José, na Grande Florianópolis, suspeito de integrar um grupo envolvido na exploração sexual de crianças e adolescentes. A ação faz parte da Operação Inocência, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), em parceria com a Polícia Científica.
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Além da prisão, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. A investigação, conduzida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), identificou o envolvimento de uma mulher responsável por aliciar adolescentes. O esquema criminoso também envolveria empresários proprietários de casas noturnas, que estão sendo investigados por facilitar e lucrar com a prostituição infantil.
De acordo com o MPSC, as vítimas eram levadas até esses estabelecimentos, onde eram submetidas à exploração sexual. As investigações seguem sob sigilo de Justiça, dada a gravidade e sensibilidade do caso.
Exploração sexual e vulnerabilidade

Segundo as apurações, os integrantes da rede criminosa atuavam principalmente com adolescentes em situação de vulnerabilidade social, alvos frequentes de redes de exploração.
A legislação brasileira considera crime submeter, induzir ou atrair menores de 18 anos, ou pessoas com deficiência mental, à prostituição ou qualquer forma de exploração sexual. A pena para esse tipo de delito pode chegar a até 10 anos de prisão, podendo ser agravada em caso de reincidência ou envolvimento de organização criminosa.
A Operação Inocência recebeu esse nome em alusão à vulnerabilidade das vítimas envolvidas.