Florianópolis registra redução de 73% no tempo de espera nos atendimento nas UPAs

Florianópolis registra redução de 73% no tempo de espera nos atendimento nas UPAs
Foto: Allan Carvalho/PMF

Com a chegada da alta temporada e a expectativa de que mais de 1,5 milhão de turistas visitem a cidade, Florianópolis inicia o verão com uma boa notícia para moradores e visitantes: uma redução significativa no tempo de atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital. De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Saúde, que considera dados das UPAs Norte, Sul e Continente, o tempo de espera foi reduzido em até 73%, dependendo das classificações de risco.

Em dezembro de 2023, pacientes com classificação de risco laranja, por exemplo, esperavam em média 46 minutos para serem atendidos. Já no último mês de dezembro, esse tempo caiu para apenas 12 minutos.

A melhora foi significativa também nas demais classificações: amarela (de 50 para 22 minutos), verde (de 1h32 para 1h) e azul (o tempo de espera passava de 3 horas e foi reduzido para menos da metade, 1h15, uma redução de 60%).

Para efeito de elucidação, na temporada de verão a demanda de atendimento nas Upas chega a ser 50% maior do que nos demais meses do ano, considerando o fluxo de visitantes.

“Durante todo o ano, o objetivo nas Unidades é solucionar as demandas dos pacientes com brevidade e na temporada esse desafio se intensifica. Quanto mais rápido o paciente é atendido e recebe o encaminhamento adequado, melhor a capacidade de diminuição das dificuldades enfrentadas no momento do adoecimento”, salienta o secretário de saúde de Florianópolis, Almir Gentil.

A melhoria foi possibilitada por diferentes esforços para aprimorar a qualidade do serviço, além da migração de demanda para a modalidade de teleatendimento. Ao longo do mês de dezembro de 2024, o Alô Saúde Floripa recebeu 18.136 solicitações de atendimento, uma quantidade 157% maior que no mesmo período em 2023.

Desse total, pouco mais de 3 mil pessoas tinham intenção inicial de buscar uma Upa para atendimento, caso não tivessem acesso ao serviço de telemedicina. A solução dos casos de forma remota ou com outros encaminhamentos específicos foi possível para 90,8% dessa parcela de pacientes, sendo necessário que apenas 173 deles fossem orientados a ir até a Upa.




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