A Prefeitura de Florianópolis deu mais um passo rumo à implementação de faixas exclusivas para motocicletas nas vias públicas da capital. Conhecidas como motofaixas, essas estruturas serão avaliadas tecnicamente pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), que terá a responsabilidade de aprovar ou não a proposta.
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A informação foi confirmada pelo prefeito Topázio Neto, nesta quinta-feira (3). Segundo o prefeito, o estudo técnico está sendo elaborado pela Secretaria Municipal de Mobilidade e Planejamento Urbano e tem como foco identificar vias com viabilidade para a instalação dos corredores exclusivos.
A recomendação técnica prevê que as vias candidatas à instalação das motofaixas devem ter ao menos três faixas de rolamento. Além disso, o corredor para motocicletas deve ser posicionado à esquerda da via, afastado da circulação de veículos de grande porte, o que contribui para aumentar a segurança.
O projeto de Florianópolis se inspira na experiência da cidade de São Paulo, onde foram implantados mais de 200 quilômetros de motofaixas. Segundo dados da gestão paulista, a medida contribuiu para uma redução de até 47% nos acidentes fatais envolvendo motociclistas.
Experiência no Legislativo Catarinense
O tema também foi debatido recentemente na esfera estadual. Em abril deste ano, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) aprovou, por unanimidade, um projeto de lei que previa a criação de faixas exclusivas para motos nas rodovias estaduais. A proposta, de autoria do deputado Sérgio Guimarães (União), foi vetada pelo governador Jorginho Mello.
O projeto estadual buscava criar corredores exclusivos para motocicletas, motonetas e ciclomotores, com o objetivo de reduzir o número de acidentes no estado, uma preocupação constante diante dos altos índices de sinistros envolvendo esse tipo de veículo.
Agora, com o avanço do projeto em Florianópolis, a capital pode se tornar a primeira cidade catarinense a adotar oficialmente o modelo das motofaixas, caso receba o aval da Senatran.
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