Os torcedores que compareceram ao Estádio Orlando Scarpelli neste domingo (22), tiveram uma nova decepção com a derrota do Figueirense para o Hercílio Luz por 1 x 0 pela terceira rodada da Copa Santa Catarina. Além das vaias, grande parte dos 1.740 torcedores gritaram olé para o toque de bola do adversário.
Futebol fraco, sem qualidade técnica e com lampejos de luta por parte dos jogadores. O Figueirense é uma equipe apática e está na lanterna da competição com apenas um ponto em três jogos. Volta a campo na quinta-feira (26), às 20h, para enfrentar o Barra, novamente no Estádio Orlando Scarpelli.
Depois da goleada sofrida em Concórdia, o técnico interino Rodrigo Carpegiani cobrou comprometimento dos seus jogadores. Disse à época que faltou camisa e usou o termo dignidade. Teve o apoio dos dirigentes Marco Aurélio Cunha e Enrico Ambrogini, representantes da parceira. Queria o quê diante do Hercílio Luz?
A qualidade técnica da equipe fica evidente quando o Figueirense precisa buscar resultados. Camilo, o atleta mais experiente do grupo, ficou no banco. Carpegiani tentou alternativas, trocou os laterais e colocou jovens para correr e entregar mais força. Não teve jeito, o Hercílio Luz, com uma equipe mais entrosada e vontade para vencer, conseguiu seu gol no final e levou três pontos.
No Figueirense, ao que parece, a maior preocupação é a chegada logo das férias por parte de todos, enquanto a diretoria aguarda a recuperação judicial, adiada por trinta dias. Só a partir desta definição é que o futuro do clube começará a ser definido, dentro e fora das quatro linhas.
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