
Exames periciais confirmaram que os restos mortais encontrados no último dia 8 de novembro, no Paraná, são da advogada Karize Ana Fagundes Lemos, de 33 anos. Ela era moradora de Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, e estava desaparecida desde o dia 29 de setembro.
A informação é do advogado que representa a família de Karize, Felipe Tukuda, e foi confirmada pelo delegado Marcelo Colaço, à frente da DPCAMI (Delegacia de Polícia Civil de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) e das investigações.
O caso de Karize chegou ao conhecimento da polícia por meio de amigos do companheiro dela, que receberam uma ligação dele confessando o crime e logo avisaram as autoridades. O suspeito, de 24 anos, foi preso no dia seguinte, em um motel na cidade de Guaíra (PR).
Apesar de ter confessado o assassinato da advogada e dito que havia se desfeito do corpo no caminho que percorreu entre Caçador até a cidade paranaense, à polícia o suspeito não disse nada.
Sem a colaboração dele e sem a indicação de onde o corpo poderia estar, passaram-se 40 dias até que os restos mortais de Karize fossem localizados em uma área de mata na cidade de Palmas (PR), a cerca de 140 quilômetros do município do Meio-Oeste catarinense onde o casal morava e onde teria ocorrido o assassinato.
Liberação do corpo para a família
Com o resultado do exame na tarde de terça-feira (19), o corpo de Karize foi liberado para que a família possa sepultá-lo. Segundo o advogado Tukuda, o corpo ainda será trazido para Santa Catarina e os detalhes do velório estão sendo definidos.