O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi preso preventivamente em Florianópolis na manhã desta quarta-feira (9), em uma operação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022.
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Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, sobretudo no Nordeste, onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto.
Na véspera, o diretor-geral da PRF havia declarado voto em Bolsonaro. Vasques é réu por improbidade administrativa nesse episódio.
No domingo do segundo turno, Alexandre de Moraes determinou a suspensão imediata das blitze, sob pena de prisão de Vasques. A ordem, no entanto, foi desrespeitada pela PRF.
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Segundo a PF, os fatos investigados na operação “configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro”.
Na semana passada, em 1º de agosto, Vasques disse em entrevista à Jovem Pan News Florianópolis que pretende ser candidato à prefeitura de São José nas eleições de 2024.
A reportagem da Jovem Pan News está apurando mais informações na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Florianópolis.
Confira a entrevista completa: