Estudo sobre risco e adaptação climática apresenta 84 medidas para diminuir os estragos em SC

Estudo sobre risco e adaptação climática apresenta 84 medidas para diminuir os estragos em SC
Foto: Divulgado/Semae

A Semae (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Economia Verde) apresentou nesta terça-feira (30), um estudo sobre Risco e Adaptação Climática com 84 medidas que podem ser implantadas pelos municípios catarinenses para diminuir os estragos causados por eventos naturais extremos.

A publicação Risco Climático e Adaptação para Mesorregião Sul Catarinense, que teve como base de pesquisa durante um ano os 46 municípios da região Sul, foi elaborado pela Gerência de Clima e Energia da Semae e apresentado durante o 1º Seminário Catarinense de Adaptação às Mudanças Climáticas.

“Nos últimos 33 anos Santa Catarina enfrentou mais de 8 mil ocorrências climáticas, que trouxeram cerca de R$ 43 bilhões em prejuízos pro estado, fora as vidas perdidas e pessoas que ficaram desabrigadas ou desalojadas. Com estas medidas que estamos apresentando aos municípios hoje, eles já podem tomar iniciativas amanhã, pra que esses estragos sejam minimizados. Ações práticas e eficazes que vão fazer nosso estado estar mais bem preparado para encarar as adversidades climáticas”, destacou o secretário de estado do Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta.

As medidas de adaptação foram catalogadas pelo pesquisador em Clima e Sustentabilidade, Francisco Veiga Lima, e divididas em seis setores estratégicos. Das 84 medidas totais, 21 abordam cidades, 15 são da área da agricultura, 9 para indústria, 8 para transporte e logística, 17 para zonas costeiras e 14 para biodiversidade.

“Santa Catarina está exposta a uma diversidade muito grande de ameaças climáticas e ocorrência de eventos naturais extremos, desde chuvas persistentes a vendavais, ciclones, ondas de calor e erosão costeira. Episódios que afetam diversas áreas sociais e econômicas. Com este estudo, pretendemos dar um pontapé inicial na agenda de adaptação climática de Santa Catarina e ao mesmo tempo suporte para municípios construírem suas estratégias e planos de ação climática”, acrescentou o secretário Guilherme Dallacosta.




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