A Defesa Civil de Florianópolis e a Assessoria de Políticas Públicas para Infância e Juventude, em parceria com a Secretaria de Educação da Capital, promovem atividades que ensinam os estudantes a agir em casos de emergências, percebendo riscos como acidentes, deslizamentos, alagamentos e plano familiar de emergência.
Rebeca Kepler Schorn foi uma das alunas do 4º ano, da Escola Básica Municipal João Alfredo Rohr, a participar das aulas. Atenta, ela anotou os contatos de emergência. Em um dia, dona Nelly Schorn, avó de Rebeca, se desequilibrou e caiu em casa.
“Minha sogra caiu, a Rebeca saiu correndo pegou o caderno dela com as anotações e falou que o número do Samu era o 192. Nem eu nem meu marido saberíamos qual é o número para ligar. Ela foi tão rápida, assim que a minha sogra caiu a gente já estava ligando pro Samu porque ela tinha o número em mãos. Ela foi uma peça fundamental naquela hora, então as aulas surtiram um efeito muito positivo, a gente ficou muito grato por ela ter essas anotações e esse conhecimento transmitido na escola”, relata Betina Kepler Schorn, mãe de Rebeca.
“O professor deu aula sobre os perigos e ele disse para a gente anotar e memorizar alguns contatos de emergência. Eu já tinha memorizado o número do Samu, mas como eu estava com medo, eu olhei no caderno para ter certeza”, explica Rebeca.
Atualmente, dona Nelly Schorn está bem e em casa, se recuperando de uma cirurgia no fêmur.
“É gratificante testemunhar o impacto positivo do Programa em situações do cotidiano. Nosso objetivo é conscientizar os estudantes para agir de forma consciente e eficaz em momentos de emergência, por isso incentivo os alunos a anotarem os contatos de emergência, e a história da Rebeca é um exemplo brilhante de como esse simples ato pode fazer a diferença. A Rebeca internalizou a importância de agir rapidamente em uma emergência. Ver a aplicação prática desse conhecimento e a segurança que ela proporcionou à sua família reforça a relevância do que fazemos”, relata Samuel Vidal, assessor de Políticas Públicas para Infância e Juventude e professor do programa.
“Nosso compromisso é continuar capacitando os jovens a serem agentes de segurança em suas comunidades, e histórias como a da Rebeca reforçam a importância dessa missão. Que possamos continuar fortalecendo o vínculo entre a aprendizagem na sala de aula e as situações reais, preparando estudantes para enfrentar desafios e, quando necessário, serem apoio crucial para suas famílias e comunidades”, explica Topázio Neto, prefeito de Florianópolis.
O Programa Defesa Civil vai à Escola atende escolas públicas e particulares de Florianópolis, e irá ter continuidade no ano de 2024. Para as unidades interessadas, basta entrar em contato pelo e-mail: assessoria.infanciaejuventude@pmf.sc.gov.br.