Com 65 dias de atuação, a DCE (Delegacia de Combate a Estelionato) da Capital Catarinense registrou 2,7 mil Boletins de Ocorrência.
O órgão faz parte da Diretoria de Polícia da Grande Florianópolis (DPGF). De acordo com os delegados que atuam na DCE, Osmar Carraro e Paulo Hakim, o prejuízo causado pelos estelionatários às vitimas, só em Florianópolis, chega a aproximadamente R$ 20 milhões.
A atuação qualificada dos policiais civis da DCE resultou na recuperação de R$ 450 mil e no bloqueio judicial de R$ 2,5 milhões.
Para a delegada Michele Alves Correa Rebelo, diretora de Polícia da Grande Florianópolis, a Polícia Civil detectou a demanda em razão do aumento de registros policiais envolvendo estelionato.
“Esses criminosos que antes aplicavam golpes de forma presencial, ou com papel, migraram do meio físico para o virtual. Essa mudança exige um conhecimento técnico qualificado, um investimento em tecnologia, para que nós possamos, então, apresentar resultados com eficiência”, assinalou a delegada Michele Alves Correa Rebelo.
No ranking dos golpes aplicados, o mais comum é o do falso banco; falso parente; sites falsos; golpe do pix; Instagram e Facebook; pirâmide, OLX; passagens; sextorsão (nudes), entre outros.