Escolas de samba da Grande Florianópolis apresentam enredos e discutem futuro do Carnaval com poder público

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Foto: Internet/Reprodução

O lançamento oficial dos enredos das dez escolas de samba da Grande Florianópolis, realizado na manhã da última quarta-feira (9) foi mais do que uma celebração cultural: serviu como ponto de partida para discutir o futuro do Carnaval de Florianópolis em 2026. Durante o evento, representantes da Prefeitura de Florianópolis e da Liesf (Liga das Escolas de Samba da Grande Florianópolis) destacaram temas como apoio financeiro, infraestrutura, convênios e a construção de um projeto mais sólido e duradouro para o Carnaval da capital.

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Apoio antecipado às escolas

O prefeito Topazio Neto (PSD) afirmou que a prefeitura já está trabalhando em conjunto com o Governo do Estado para formalizar os novos convênios de repasse financeiro às escolas de samba. O objetivo é garantir que as agremiações iniciem os trabalhos com antecedência, o que melhora o planejamento e o impacto cultural e turístico do evento.

“Esse apoio é muito importante. Quanto antes as escolas puderem desenvolver seus projetos, melhor para a cidade, que já terá uma programação definida”, declarou o prefeito.

Um dos desafios apontados pelo prefeito é a falta de espaço para armazenamento dos carros alegóricos após os desfiles. Segundo ele, a prefeitura e a Liesf estão estudando soluções para resolver a questão, com alternativas específicas para cada escola.

Cidade do Samba: sonho possível

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Foto: Flávio Tin/Reprodução

Durante as discussões, voltou à pauta o projeto da Cidade do Samba, ou Cidade Cultural, como prefere chamar o prefeito, que prevê a construção de um espaço permanente para as escolas desenvolverem atividades o ano inteiro, como ensaios, confecção de alegorias e eventos culturais diversos.

“Nenhum de nós aqui duvida que a Cidade Cultural é o futuro do Carnaval de Florianópolis. Podemos compartilhar o espaço com outras manifestações culturais”, afirmou Topazio Neto.

Contudo, o projeto exige investimento elevado, estimado entre R$ 50 a 60 milhões. “Precisamos fazer um planejamento com os pés no chão para saber como colocar um investimento desse tamanho em um equipamento tão importante como esse”, acrescentou.

Licitação do Carnaval na Passarela

Outro ponto importante anunciado foi a previsão de lançamento do edital de licitação até agosto, para escolha da empresa responsável pela realização do Carnaval de 2026 na Passarela Nego Quirido.

O chefe de gabinete da prefeitura, Fábio Botelho, destacou que a percepção do evento mudou nos últimos anos.

“Hoje temos várias marcas querendo entrar no Carnaval de Florianópolis. Isso é fruto de uma construção conjunta entre as escolas, o poder público e a imprensa”, afirmou.




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