O Avaí frustrou 2.201 torcedores que foram ao Estádio da Ressacada no domingo (10) à noite com o empate sem gols diante do Mirassol, pela 36ª rodada da Série B. Cumprindo tabela na competição, uma vez que não tem chance de acesso e muito menos de rebaixamento, a equipe azurra vai buscando forças para jogar bem, mas não consegue superar suas deficiências, os erros individuais e a falta de criatividade.
Na 12ª colocação da competição, o Avaí tem um desempenho fraco no comando de Enderson Moreira, que tem aproveitado estes compromissos para fazer avaliações visando ao projeto de 2025.
Novamente o torcedor azurra protestou contra o executivo de futebol Eduardo Freeland, exigindo a sua saída do clube. A manifestação já tinha sido feita por conselheiros na reunião do Conselho Deliberativo na semana passada e a faixa que pedia a saída do dirigente foi novamente exibida por torcedores do Setor B durante a partida contra o Mirassol.
A pedido de conselheiros, o presidente do Conselho Deliberativo do Avaí marcou nova reunião extraordinária para a quinta-feira (14), véspera do feriado de 15 de novembro, quando deverá ser votada uma Moção de Desagrado contra Freeland.
Pelo visto, a paz não será alcançada tão cedo enquanto Eduardo Freeland estiver à frente do futebol do Avaí, tamanha a irritação do torcedor com o seu trabalho. Eduardo Freeland chegou ao Avaí no ano passado com o objetivo de evitar o rebaixamento da equipe para a Série C.
A missão foi concluída com êxito, com o apoio o técnico Eduardo Barroca. Freeland ficou encarregado da montagem do grupo para este ano e o fez com dificuldade. Um grupo que não funcionou, não passou da semifinal do Catarinense e agora foi eliminado do acesso a 10 jogos do final da competição. O torcedor não perdoa desempenho tão fraco.
Na semana passada, o presidente Júlio Heerdt anunciou a permanência do dirigente e também do técnico Enderson Moreira. A decisão em manter Freeland não foi bem recebida por parte do Conselho Deliberativo e os conselheiros decidiram fazer nova convocação para votarem uma Moção de Desagrado ao executivo. Júlio, em sua entrevista, disse que não há razão para mudar, uma vez que reconhece em Freeland e Enderson Moreira, profissionais competentes para recuperar o prestígio do futebol do Leão da Ilha. Só o tempo dirá se o presidente Júlio está certo ou não.