Ed Pereira é preso por receber dinheiro público em esquemas de corrupção em Florianópolis

Ed Pereira é preso por receber dinheiro público em esquemas de corrupção
Foto: Reprodução/Internet

O ex-secretário Ed Pereira foi preso na manhã desta quarta-feira (29) pela Polícia Civil de Santa Catarina e é apontado pela investigação como recebedor de dinheiro público em esquemas de corrupção. Além dele, é apontado como alvo da operação desta manhã o ex-assessor de Ed, Renê Justino.

Um dos focos da operação foi buscar, em janeiro, a relação dos investigados com o contrato emergencial estabelecido pela Prefeitura, no governo Gean, com a empresa Amazon Fort. Ela foi contratada emergencialmente para recolher o lixo no Continente e no Norte da Ilha.

No ato da primeira Operação, a Prefeitura da Capital afastou Ed das funções. A Polícia divulgou que identificou um esquema ilícito para contratar a empresa terceirizada durante uma greve da Comcap.

Entretanto, mesmo após o término da greve da autarquia, a empresa terceirizada permaneceu realizando os serviços de coleta, por, aproximadamente, dois anos, sem a devida licitação. Numa entrevista que deu a NDTV em janeiro, após a primeira fase da operação, Ed Pereira negou ter feito qualquer ilicitude.

A operação investiga crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro que podem ter sido cometidos por Fábio, Ed e Samantha Brose, em parceria com indivíduos do setor privado.

Segundo a investigação policial, a quebra de sigilo bancário de Samantha revela movimentações financeiras suspeitas. Apesar de possuir uma renda próxima a um salário mínimo, foram identificados R$ 324.745,17 em transações durante o período sob investigação, iniciado em 2021.

A defesa do casal afirma que Ed Pereira possui fontes de renda totalmente lícitas e argumenta que o caso será esclarecido.

A Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre a prisão do ex-secretário.

O advogado de defesa de Ed pereira, Claudio Gastão da Rosa Filho, declarou há pouco para a Jovem Pan News que está em deslocamento para se encontrar com o cliente e se inteirar do processo.

“Acompanhei meu cliente hoje de manhã no interrogatório na DEIC. Como ainda não tivemos acesso ao inquérito, ele optou por permanecer calado, não para exercer o direito constitucional, mas sim porque pretende prestar todos os esclarecimentos a partir do momento em que ele conhecer o conteúdo de toda a investigação. Eu terei acesso ao decreto de prisão somente à tarde, de modo que até lá não terei como me manifestar acerca dos fundamentos pelos quais o juiz entendeu agora decretar a prisão de uma pessoa primária, sem antecedentes, que estava colaborando com as investigações e sempre esteve à disposição da Justiça”, afirmou Gastão, em nota oficial.




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