Duas novas barragens vão reforçar o sistema contra enchentes em Santa Catarina, especificamente no Vale do Itajaí. As licitações para as construções em Botuverá, próximo a Brusque, e Mirim Doce, no Alto Vale, foram lançadas na terça-feira (29).
O governo de Santa Catarina calcula um investimento de até R$ 248 milhões nas obras. As empresas interessadas devem ser conhecidas em dezembro e as vencedoras terão dois anos para erguer as estruturas. A barragem de Mirim Doce, no Alto Vale do Itajaí, está orçada em R$ 93,1 milhões.
Isso sem contar os outros cerca de R$ 4 milhões previstos na contratação do Plano Básico Ambiental, também em fase de licitação. A estrutura terá capacidade para conter 12,6 bilhões de litros de água da chuva e será erguida no Rio Taió. Já a barragem Botuverá, no Médio Vale do Itajaí, tem custo estimado em R$ 155 milhões.
A estrutura no Rio Itajaí Mirim terá como função proteger, além de Botuverá, as cidades de Brusque e Itajaí. Conforme o projeto feito em parceria com a Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão), a barragem deve comportar até 20 bilhões de litros de água. Os valores com desapropriação ainda não foram informados pela Defesa Civil de Santa Catarina.
Monitoramento e Segurança
A execução das barragens será monitorada por sistemas remotos com câmeras e relatórios audiovisuais. O acompanhamento constante por parte de órgãos de controle visa garantir transparência e segurança, com inspeções periódicas e relatórios mensais enviados à Secretaria de Estado.
Os projetos têm prazo de execução de 24 meses, com contrato vigente por 30 meses. A licitação das duas barragens ocorre no mesmo dia 18 de dezembro, apenas com horários diferentes.
A expectativa é que as barragens estejam operacionais em dois anos, proporcionando mais segurança para os moradores das áreas afetadas e minimizando os impactos das chuvas extremas.
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